You are currently browsing all posts tagged with 'equipment'.

Auditório PRF, S. A.

  • November 19, 2023 12:00 am

Do conjunto de intervenções realizadas nas instalações da PRF-Gas Solutions, foi recentemente concluído o projeto de renovação do edifício-sede construído em 2001.

Os trabalhos incidiram essencialmente no piso térreo, onde se ampliou a área de receção, prolongando-a visualmente para um novo espaço de auditório. Foram criadas salas de trabalho e de reuniões, que recebem luz natural através de uma das fachadas e também através do auditório, que funciona como prolongamento visual de todos os compartimentos deste piso. As fachadas sofreram as alterações necessárias à criação da relação do auditório com o exterior, otimizando também as aberturas do piso superior, para se conseguir uma entrada mais generosa de luz natural e relacionando a expressão do edifício com a recente ampliação, unificando o conjunto. Conseguiu-se, assim, uma solução espacial mais fluída, com a qualificação da área de receção e a criação do auditório que participa, de forma efetiva, dos espaços que lhe são contíguos.

A expressão e materialidade dos acabamentos deram continuidade aos espaços recentemente concluídos. O auditório, devido a exigências de comportamento acústico, teve um tratamento particular dos revestimentos e teto.

Registam-se também alguns momentos das relações entre as duas fases de construção do edifício-sede e deste com os pavilhões recentemente concluídos, construções monolíticas de volumes simples, revestido com chapa de aço lacada de branco, que dão resposta a um conjunto de valências da PRF-Gas Solutions.

 

Arquitectura | architect: Paulo Seco . Colaboração | colaboration: Filipe Lourenço; Rita Neves . Cliente | Client: PRF – Gás, Tecnologia e Construção, S.A.  Localização | location: Leiria .  Projeto | project: 2021 . Construção | construction: 2023 . Construtor | general contractor: Construbel – Engenharia, Lda; Nuno Barreiro  [responsável técnico em obra | technical manager] . Imagem | image: © ITS Ivo Tavares Studio

ilha na rua dos burgaes

  • December 14, 2019 1:53 am

 

Desde meados do século XVIII que há registos de ilhas na cidade do Porto, mas foi no século XIX, época de forte industrialização, que a necessidade de mão-de-obra provocou um grande fluxo de pessoas para a cidade.

Para dar resposta à falta de habitação, as chamadas ilhas multiplicaram-se no interior dos lotes estreitos e compridos, nas traseiras de prédios existentes à face das ruas. São construções informais de casas de reduzida dimensão (16m2 a 25m2) feitas com poucos recursos, que se replicam ao longo dos lotes, deixando livres corredores estreitos de acesso à rua, através de uma única porta do prédio.

Este fenómeno urbano, apesar da degradação de algumas das ilhas, tem mantido o seu caráter identitário e a sua forte expressão na cidade – existirão ainda cerca de 1000 ilhas na cidade do Porto.

A grande pressão imobiliária provocada pela procura de alojamento turístico, tem provocado um novo entendimento do uso dos espaços da cidade; à semelhança de muitos edifícios devolutos e degradados, as ilhas, onde muitas vezes se vive em condições precárias, têm sido procuradas pelas suas caraterísticas muito próprias, quase pitorescas. Esta condição, aliada à falta de legislação que evite o afastamento de moradores permanentes do centro da cidade, normalmente os que têm menos recursos, tem tido como resultado um novo tipo de ocupação da cidade; falta agora encontrar um equilíbrio entre a necessária recuperação do património construído e a vida dos que permanecem e que fazem e são quotidianamente a cidade.

A Impare Arquitectura, enquanto escritório empenhado na reabilitação do património construído, aceitou o desafio de recuperar uma ilha localizada na Rua dos Burgães, que se encontrava bastante degradada, praticamente devoluta e sem condições condignas de habitabilidade. Apesar disso, tinha uma característica muito particular, senão única: o conjunto das casas partilhava um pátio de dimensões generosas, ao contrário do comum corredor estreito de acesso à rua.

A ilha é composta originalmente por 10 casas – nove delas de um piso, sobreelevado – das quais existe registo, pelo menos desde 1892, na planta de Telles Ferreira, onde se pode ver a sua localização, com entrada, na época, pelos fundos de um terreno de gaveto, com frente para a Rua de Serpa Pinto, próximo da Capela da Ramada Alta.

Atualmente, a entrada faz-se pela Rua dos Burgães, tendo sido construída, na década de 1940, uma nova casa, de dois pisos, na ligação com o terreno primitivo; esta ilha não tem, por isso, nenhuma casa principal que a medeie na sua relação com a rua.

No início dos trabalhos, ainda na fase de levantamento e diagnóstico, encontrámos a maioria das casas em muito mau estado de conservação; depois de avaliadas as diferentes possibilidades de intervenção, optou-se por propor a renovação integral dos seus interiores, mantendo os princípios de organização espacial inicial, com sala, apoio de cozinha e sanitário no piso térreo e uma zona de dormir em mezanino, qualificando aquilo que inicialmente eram zonas de dormir fechadas. Nas duas casas que têm duas frentes – para o pátio e para a rua – foi possível criar mais uma área de dormir no piso térreo, tendo sido possível também, apesar das suas reduzidas dimensões, que uma das casas viesse a dar resposta às contingências da sua utilização por pessoas com mobilidade condicionada.

Na casa de dois pisos, a única que, genericamente, se encontra em condições de ser totalmente reabilitada, irão ser realizadas obras que procurarão manter, para além da organização espacial fundamental, o maior número e tipo de elementos que a caracterizam: estrutura e escada de madeira, paredes divisórias de tabique e todos as restantes componentes de madeira – portas, portadas interiores, roda-pés, guarnições, corrimãos.

É proposta também uma intervenção no pátio, que será mantido e limpo de pequenas construções espúrias que surgiram com o tempo e que será pavimentado com uma argamassa pigmentada; pontualmente serão criadas pequenas caldeiras para vegetação rasteira e aérea, que poderá, no futuro, vir a cobrir o pátio, criando sombra com suporte numa estrutura pergulada que se prevê construir.

Foram também propostos elementos maciços em pedra (ou eventualmente em betão, por questões orçamentais), que servirão como bancos e que delimitarão zonas de estar de uso comum, individualmente relacionadas com cada uma das casas.

A obra iniciou-se com trabalhos de intervenção global, tendo-se optado, no entanto, por concluir, numa primeira fase, apenas uma das casas, para se poder avaliar e adaptar soluções nas restantes; uma espécie de projeto em aberto, metodologicamente disponível para outros contributos e sugestões.

No escritório, devido ao pigmento escolhido para o pavimento e à tonalidade com que se pintaram rebocos, alvenarias de pedra e caixilharias, chamámos-lhe – à falta de um nome original,  perdido com parte da sua história – Ilha Amarela.

 

Arquitectura | architect: Paulo Seco . Colaboração | colaboration: Filipe Lourenço .  Localização | location: Porto .  Projecto | project: 2018 . Construção | construction: 2019 . Coordenação de projeto | coordination: Cristiana Cabral . Construtor | general contractor: Resultados Geniais – Obras e Restauros, Lda . Responsável técnico em obra | technical manager: Teresa Lopes . Imagem | image: © ITS Ivo Tavares Studio

Edifício-sede da PRF, S. A.

  • May 8, 2019 4:12 pm

 

 

Projeto de ampliação do edifício-sede da PRF – Gás, Tecnologia e Construção, S.A. que surge da necessidade de expansão das suas áreas administrativa, de armazém e oficinas.

A proposta prevê a restruturação do edifício existente, construído em 2001, que tem essas mesmas funções, distribuídas em três pisos. Para a construção do novo edifício, contíguo ao primeiro, foram prolongadas, por piso, as funções neles existentes: oficinas no piso térreo, armazém no piso intermédio e escritórios no piso superior.

O programa foi complementado com um refeitório no piso térreo, que se relaciona com uma área exterior de esplanada e com uma sala de controle no piso intermédio.

No piso superior, foi criado um terraço que relaciona os espaços dos dois edifícios e permite a sua iluminação natural.

Na ligação entre os dois edifícios – novo e existente – foi criada uma entrada autónoma, através da qual se distribuem os acessos verticais – por escada e elevador – e as ligações de nível entre os dois edifícios.

O novo edifício, apesar da diferença de linguagem arquitetónica, que o autonomiza, tem a mesma volumetria e cércea do edifício existente, procurando assim manter relações de equilíbrio entre os dois volumes.

As soluções de revestimento exterior – chapa metálica e vãos com sistema de fachada ligeira, semioculta em alumínio – ditaram uma expressão mais clara do novo volume e das relações entre cheio e vazio.

Foi criada uma pala de cobertura, para proteção da passagem de máquinas e equipamentos e para cargas e descargas, na ligação entre o novo volume e um armazém contíguo; essa pala tem, de um dos lados, um pórtico metálico com um vão de 28 metros livres.

Os interiores dos escritórios – novos e existentes – foram uniformizados nos seus revestimentos, na iluminação, no desenho e materiais dos vãos, prolongando e dando continuidade aos espaços, que foram concebidos em diferentes circunstâncias.

Salienta-se que a realização deste projeto, feito 15 anos depois do projeto que a Impare Arquitectura desenvolveu para os interiores dos espaços de escritórios do edifício existente, veio a revelar-se muito gratificante, graças ao grande envolvimento e cumplicidade do cliente em todo o processo, sinal da confiança depositada na prestação dos nossos serviços.

Arquitectura | architect: Paulo Seco . Colaboração | colaboration: Filipe Lourenço . Cliente | Client: PRF – Gás, Tecnologia e Construção, S.A. .  Localização | location: Leiria .  Projecto | project: 2010 . Construção | construction: 2018 .  Projectos de especialidades | engineering: Paul Roy Gonçalves [estabilidade e fundações especiais | structural engineer and special foundations]; Vânia Gomes [projeto de  hidráulica | hydraulic project ]; Joaquim Freitas [instalações mecânicas | mechanical equipment]; Fernando Breda [instalações elétricas | electrical engineer]; Pedro Faria [térmica | energy certification]; João Cunha [SCIE | fire safety]; Fernando Lacerda [relatório geotécnico | geotechnical report]; Bruno Moleiro [coordenação licenciamento | licensing coordination] . Construtor | general contractor: Prediobra – Sociedade de Construções Civis Lda; Joana Pacheco [responsável técnico em obra | technical manager] . Imagem | image: © ITS Ivo Tavares Studio

Obras de Recuperação e Manutenção do Edifício da antiga Cadeia da Relação do Porto – Centro Português de Fotografia

  • January 1, 2016 9:00 am

 José Figueiredo e Paulo Seco  |  Colaboração:  Ana Rita Neves,  Filipe Lourenço  |  Imagens: © Centro Português de Fotografia  |   2015

 

“O edifício onde se encontra instalado o Centro Português de Fotografia, também conhecido como “Cadeia da Relação” começou a ser construído em 1767, sob risco do arquitecto da Lisboa pombalina Eugénio dos Santos e Carvalho, sensivelmente no mesmo lugar onde, no início do séc. XVII, se haviam erguido as primeiras instalações para a Relação e Casa do Porto. O grandioso imóvel, cuja construção durou quase trinta anos, erguido entre o casario, paredes meias com o convento de S. Bento da Vitória e fronteiro à Porta do Olival, veio a alojar o Tribunal e a Cadeia da Relação. A área disponível da edificação, detentora de uma curiosa planta trapezoidal, foi repartida de forma quase equitativa entre Tribunal e Cadeia, sendo que as instalações do Tribunal foram alvo de cuidados acabamentos, ainda hoje visíveis em diversos pormenores construtivos.” (…)

“No espaço destinado à Cadeia os planos obedeceram às concepções punitivas que vigoravam ao tempo, sendo evidentes as preocupações com a segurança nas grossas paredes de granito, nas grades duplas do piso térreo, nas portas chapeadas a ferro, etc.” (…)

“O saguão principal, concebido com funções de iluminação e arejamento da área prisional, viria a tornar-se, em 1862, com a criação do “pátio dos presos”, numa zona vital para o quotidiano do estabelecimento. Com esse objectivo foi inutilizado um enorme tanque ali existente e foram transformadas as janelas das enxovias em portas de acesso. ” (…)

“O conceito de prisão penitenciária que se divulgou no séc. XIX entrou, desde logo, em conflito com esta velha prisão setecentista. Por soluções construtivas e infra-estruturas deficientes, aliadas à incapacidade financeira do Estado para fazer obras importantes de recuperação, o edifício foi-se arruinando progressivamente ao longo dos anos. Paralelamente, por impossibilidade arquitectónica, não veio a sofrer intervenções de fundo como aconteceu noutras cadeias europeias. Assim, não houve hipótese de criar celas, nem, tão pouco, alojamentos totalmente isolados para mulheres e menores, refeitórios, balneários, etc. Todas as adaptações realizadas, nomeadamente as que ocorreram já no séc. XX, sobretudo depois da saída do Tribunal para outro edifício em 1937, foram feitas em condições precaríssimas, com orçamentos mínimos, tendo sempre em mente a futura transferência para um novo estabelecimento prisional há muito projectado para o Porto.” (…)

“A partir de 1987, o edifício, cedido pela Direcção Geral do Património do Estado ao IPPC sofreu um conjunto de intervenções para suster o seu estado de degradação, que foi acompanhado por sondagens arqueológicas, datação de materiais, investigação histórica, etc. Em 1989 foi adjudicado o seu projecto de recuperação e remodelação ao Arq. Humberto Vieira e ao Gabinete de Organização e Projectos, Ldª. Em 2000 foi iniciada uma última intervenção de adequação às suas novas funcionalidades – o Centro Português de Fotografia -, cujo projecto se deveu aos Arqs. Eduardo Souto Moura e Humberto Vieira.”

texto de Maria José Moutinho Santos e Margarida Santos Coelho em http://www.cpf.pt/edificio.htm

 

da Memória Descritiva do Projeto

(…) “Como filosofia da intervenção a levar a cabo, tida para o conjunto das diferentes obras a realizar, o entendimento que se pretende sempre salvaguardar é o da preservação do edifício, mais do que um restauro, com o carácter de reposição do seu estado original, procurando evitar ações invasivas da sua integridade enquanto edifício classificado com vida e história próprias.

Aplica-se este princípio, no que,  genericamente, respeita aos tratamentos a efetuar na reparação, tanto de rebocos como de estuques interiores, seja em paredes ou em tetos, ou ainda de paredes exteriores, quando as patologias encontradas não sejam devidas a problemas sérios de infiltração de humidades ou de reconhecidas deformações estruturais.

De igual modo, no tratamento geral das cantarias das fachadas, propõe-se como princípio a realização apenas de trabalhos de limpeza, acompanhados com operações de colmatação de juntas e de fissuras abertas, que minimizem ou que eliminem as patologias decorrentes das infiltrações de águas das chuvas, sempre indesejáveis, sem pretensão de reparar danos naturais das superfícies e texturas das mesmas, causados pela passagem do tempo e agravados pela ação dos agentes atmosféricos e, em particular, pela poluição.

Não se prevê assim que, designadamente nas cantarias que delimitam o enquadramento dos diferentes vãos encerrados por gradeamentos metálicos, que apresentam danos de comportamento dos elementos em pedra por ação do tempo ou mesmo até pelas incompatibilidades resultantes da intrusão nas pedras dos espigões metálicos dos próprios gradeamentos, sejam efetuadas reparações que envolvam a substituição de elementos danificados, antes se optando por eventuais reforços pontuais da sua consistência e estabilidade ou pela reparação dos já existentes.

Incluem-se, por acréscimo, obras subjacentes à melhoria das condições de funcionalidade do edifício e de reposição de algumas situações resultantes de intervenções pontuais, menos convenientes, entretanto ocorridas, que contraditam e adulteraram princípios definidos pelos projetos de intervenção anteriores.” (…)

José Manuel Figueiredo e  Paulo Seco

Portugal Meeting Point – Concreta 2013

  • September 12, 2015 12:50 am

 

Concreta 2013 | Portugal Meeting Point ; Projeto | project: Paulo Seco ;  colaboradores | colaboration: Filipe Lourenço,  Ana Rita Neves ; Imagem |image: © Ivo Tavares ; agradecimento | acknowledgment: Ivo Tavares e Grupo Preceram

 

Em simultâneo com a Concreta – Feira Internacional da Construção para uma Regeneração Urbana Sustentável, decorreu na Exponor, em Outubro de 2013, o Portugal Meeting Point, uma iniciativa que contou com o apoio de um conjunto alargado de empresas portuguesas, que se associaram a este projeto e que funcionou como uma plataforma para a internacionalização do sector da Construção.

Esta iniciativa, contou com um espaço de 5000m2 projetado pelo atelier Impare Arquitectura, e agregou um conjunto de valências que potenciaram o encontro entre as empresas presentes na Concreta e os visitantes internacionais, convidados para esta feira.

O Portugal Meeting Point disponibilizou um grande lounge para encontros e reuniões, um auditório onde se realizaram várias conferências promovidas pelas empresas aderentes e um espaço de divulgação de publicações nas áreas de arquitectura, design e construção.

Estiveram também patentes três exposições de elevado interesse para o sector:

– a exposição do Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira – edição 2013, organizado pela AIMMP-Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AO-Ordem dos Arquitetos e CPCI-Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário.

– uma exposição de trabalhos dos alunos finalistas do Mestrado em Design de Interiores da ESAD – Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos

– e a exposição do Prémio SECIL-20 anos, uma retrospetiva dos projetos de Arquitectura e Engenharia vencedores deste importante galardão nacional.

Foi ainda promovida uma iniciativa de apoio social, dirigida à Associação “Sorriso da Rita”, uma instituição que tem como objetivo colmatar as falhas de ajudas técnicas essenciais à reabilitação da criança com paralisia cerebral; a iniciativa materializou-se numa Instalação com cerca de 2000 tijolos que foram simbolicamente comprados pelos visitantes e cujo contributo reverteu para a referida associação.

 

Requalificação da Quinta de Baixo – Águas do Porto E M

  • May 5, 2015 7:52 am

 

concurso |competition | Reabilitação da Quinta de Baixo – Águas do Porto E M | Rehabilitation of Quinta de Baixo – Águas do Porto E M

Arquitectura | architect: Paulo Seco | Colaboradores | colaboration: Filipe Lourenço | Projectos de especialidades | engineering: Tiago Ilharco  [Estruturas | structural engineer]; António Lessa [projeto de  hidráulica | hydraulic project ]; Ana Catarina Antunes  [paisagismo |landscaping]; Filipe Trindade [instalações mecânicas | mechanical equipment]; Bruno Silva [Instalações Eletricas | electrical engineer];  Sónia Gomes [acústica | acoustic ] ; Imagem |image: © Impare Arquitectura ; 2014

 

 

É proposta a manutenção da volumetria da edificação existente e a autonomia formal de cada um dos corpos definidos pelos telhados de duas águas; esses corpos serão ligados por um novo volume, de acessos verticais, de desenho compacto e plasticamente independente. Para a entrada de luz natural no sótão, que acolherá áreas de trabalho, é também proposta a abertura de três novas mansardas na cobertura.

O acesso principal ao edifício é feito a partir de uma das duas entradas do logradouro (portão à cota mais elevada e porta adjacente ao edifício, à cota intermédia) das quais se acede à plataforma ajardinada e daí, através de uma galeria balançada sobre a plataforma da Cave, à entrada na fachada Sudeste; esta galeria proporcionará também sombreamento para a esplanada e para os vãos da sala multiusos e da cafetaria.

As circulações verticais dentro do edifício, serão feitas através de um núcleo central composto por uma caixa de escadas e um elevador, racionalizando os acessos e respondendo às exigências de mobilidade, possibilitando o acesso a todos os espaços, a pessoas com mobilidade reduzida.

Todos os espaços de trabalho são amplos, uniformemente iluminados com luz natural e foram gerados pela adaptação das novas funções, conciliando os valores patrimoniais com as atuais exigências de conforto.

Genericamente, a solução apresentada não altera a volumetria nem a implantação do edifício existente, pelo que se considera que as relações com o espaço envolvente se mantêm, havendo no entanto, a necessidade de qualificar os espaços existentes.

Manter-se-ão assim as relações visuais privilegiadas, sobranceiras ao rio Douro, naturalmente qualificadas com a revitalização do jardim e da mata da Quinta de Baixo.

 

 

 

 

projeto para 3 rotundas| lousã

  • February 12, 2015 1:08 am

002 lousa 2

3 rotundas | 3 roundabouts ; Projeto | project: Paulo Seco ;  colaboração | colaboration: Filipe Lourenço ; Imagem |image: © Impare Arquitectura ; 2012

 

 

As rotundas são provavelmente o mais comentado elemento urbano.

Mesmo as praças e as ruas, quando se trata de comentar uma qualquer intervenção urbanística, não são alvo de argumentos tão fervorosos.

Neste contexto, se um projeto urbano já acarreta por si, grandes responsabilidades, pela importância que tem na vida e no bem-estar das pessoas e na memória dos lugares, um projeto, não para uma rotunda, mas para um conjunto de rotundas, mais responsabilidades acarreta.

As rotundas são elementos urbanos desenhados para responder a uma melhor organização do tráfego automóvel que, na sua maioria – das cerca de 5000 – recebem esculturas ou elementos escultóricos carregados das mais insuspeitas simbologias, de homenagem a pessoas ou a acontecimentos relevantes para os habitantes locais, mas muitas vezes irreconhecíveis para os forasteiros.

Outras vezes, na tentativa de diferenciação, recorrem a arquétipos simples, por vezes banais, muitos vezes ingénuos, que garantem uma leitura, uma identificação fácil e rápida, mas quase sempre pobre ou mesmo vazia em conteúdo.

A propósito da paisagem urbana atual e das estradas-ruas que a compõem, Alvaro Domingues refere:

“Há quem simplesmente passe e há quem queira sair e entrar, estacionar ou atravessar a estrada. Rápida de mais para quem lá vive, lenta e congestionada para quem lá passa. Um desassossego que não se resolve com passadeiras, semáforos, multas, rotundas e outros truques de acalmia de tráfego.”

 

proposta

O conjunto, de três rotundas, é composto pela rotunda do Freixo, a primeira que se aborda, quando se chega à Lousã pela Estrada da Beira e pelas duas rotundas que fazem a ligação entre a Rua de Coimbra e a Variante.

Tratando-se de rotundas que se localizam no principal acesso à vila da Lousã, pretendeu-se que o seu caráter pudesse ser associado à recepção de quem chega, num gesto de acolhimento para quem visita a região, num sinal de boas vindas.

É assim proposta, na plataforma central das rotundas, a construção de muros em xisto, paralelos entre si, com espaçamentos diferentes, com cerca de 1,5m de altura, dando expressão à horizontalidade do conjunto.

Na primeira rotunda os muros terão a cor do xisto e o piso com vegetação (urze de flor branca, com floração em maio) misturada com gravilha de pedra branca, solução que transmite alguma neutralidade (preto e branco).

Os muros estarão orientados no sentido nascente/poente e terão um afastamento mínimo de 5m ao limite exterior da rotunda, distância que permite uma visibilidade perfeita para a circulação de veículos nas rotundas (que têm cerca de 42m de diâmetro).

As duas rotundas de ligação da Rua de Coimbra com a Variante, terão mesma solução de muros de xisto com a mesma orientação norte/sul, funcionando assim como uma espécie de bússola, orientadora.

Para reforçar o significado único da rotunda será desenhado uma anamorfose da palavra LOUSÃ sobre a superfície dos vários muros, nos quais os caracteres, deformadas e esticados, só serão reconhecíveis a partir de uma certa distância e num determinado local. Ou seja, só num exato momento da passagem pela rotunda, a palavra fará sentido.

bridge | ponte rio vouga

  • September 9, 2014 11:39 am

Ponte rio Vouga_paulo seco 2014

 

ponte rio vouga | bridge ;  proposta |  proposal  ; | projeto | project:  paulo seco ; Imagem |image: © impare arquitectura 2014 ; legenda | subtitle:  1529, 26 de Fevereiro | “vedor e recebedor da obra da pomte que ora mamdo fazer no rio Vouga e sull” | 2011, 12 Novembro | paulo seco 2014

 

A Acesso Cultura,  uma associação que promove o acesso físico, intelectual e social à cultura, realizou em Julho, no Centro Português de Fotografia, um debate com o tema Arquitectura: questões de limitação e libertação, onde foram abordadas questões relacionadas com a acessibilidade aos edifícios, procurando contribuir para o esclarecimento dos temas ligados à inclusão,

A pretexto deste debate, foi apresentado um projeto que pretendeu mostrar uma evidente barreira física na ligação entre dois pontos – a impossibilidade de travessia de um rio através de uma ponte que ruiu – e a sua solução, com uma intervenção que propõe a ligação das duas margens através de uma plataforma que une as duas partes, separadas, da ponte.

O projeto pretende levantar algumas questões, que se podem extrapolar para temas mais abrangentes, mais genéricos e por isso, mais abstratos, aludindo assim para a premência da discussão das questões relacionadas com a acessibilidade, de manifesta importância para uma melhoria das condições do acesso físico, social e intelectual.

No referido debate participaram ainda, com a moderação de Cândida Colaço Monteiro, a arquiteta Lia Ferreira, Provedora Municipal do Cidadão com Deficiência e a Dra. Maria João Vasconcelos, Diretora do Museu Nacional Soares dos Reis.

.

Acesso Cultura, an organization that promotes the physical, intellectual and social access to culture, conducted in the Centro Português de Fotografia (Photography Portuguese Center), a discussion with the subject “Architecture: issues of limitation and liberation” helping to the clarification of issues related to inclusion.

In this atmosphere, was presented a project that showed an obvious physical barrier on the link between two points – the impossibility of crossing a river through a collapsed bridge – and its solution: the connection of the two sides of river through a platform to link the two separated parts of the bridge.

The project intends to raise some questions, which can be extrapolated to broader topics, more generic and therefore more abstract, thus alluding to the urgency of the discussion of the issues of accessibility, important for improving the conditions of the physical, social and intellectual access.

This event, moderated by Candida Colaço Monteiro, was also attended by Lia Ferreira, architect/municipal provider citizens with disabilities, and Maria João Vasconcelos, director of the Museu Nacional de Soares dos Reis (National Museum)

astória restaurant | oporto intercontinental

  • August 4, 2014 6:23 pm

intercontinental IMG_15014

Restaurant Astoria | Oporto Intercontinental ;  Proposta |  proposal  ; | Projeto | project: Paulo Seco ;  colaboradores | colaboration: Filipe Lourenço,  Ana Rita Neves, Martyna Rajewska ; Imagem |image: © Impare Arquitectura  e  Guilherme Carmelo ; 2013

Concreta 2013

  • July 1, 2013 12:00 am

 

concreta  impare arquitectura

Concreta 2013 | Portugal Meeting Point | Projeto | project: Paulo Seco ;  colaboradores | colaboration: Filipe Lourenço,  Ana Rita Neves ; Imagem |image: © Impare Arquitectura

Colégio Mira Rio, Lisboa

  • March 18, 2013 9:00 am

 

Concurso |competition | Colégio Mira Rio, Lisboa  

Arquitectura | architect: Paulo Seco ; consultor para o projeto de arquitectura | architecture’s advisor: José Gigante ; consultor para o projeto de fundações e estruturas | engineering advisor: Prof. Aníbal Costa ;  colaboradores | colaboration: Filipe Lourenço, Ana Rita Neves, João Garcia  ; Projectos de especialidades | engineering: João Miranda Guedes, Bruno Quelhas da Silva, Tiago Ilharco, Valter Lopes  [Estruturas | structural engineer]; Rossana Pereira [acondicionamento acústico | acoustic]; Cristina Marques, Sofia Pacheco  [paisagismo |landscaping] ; Concurso | competition : 2012 ; Imagem |image: © Impare Arquitectura

Concurso Público para o Projecto de Reabilitação das Estufas Tropicais do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra

  • July 2, 2012 2:54 pm

 

 2º PRÉMIO

 

concurso |competition | Reabilitação das Estufas Tropicais do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra | Rehabilitation of Tropical Botanical Greenhouses of the Garden, University of Coimbra

Arquitectura | architect: Paulo Seco | Colaboradores | colaboration: Filipe Lourenço | Projectos de especialidades | engineering: João Miranda Guedes [Estruturas | structural engineer];Vasco Freitas [projeto de térmica e hidráulica |thermal project and hydraulic]; cristina marques [paisagismo |landscaping];carlos guimarães [instalações mecânicas | mechanical equipment]; Raul Serafim [Instalações Eletricas | electrical engineer]; Rui Marques [design de comunicação | communication design] Imagem |image: © Impare Arquitectura

 

pecol

  • February 2, 2011 8:45 am

NOMEAÇÃO PARA A PRIMEIRA EDIÇÃO DO “PRÉMIO PORTAL ARQUITECTOS  2010” NA CATEGORIA “OUTROS EDIFÍCIOS” http://apps.facebook.com/premioarq/

Edificio de Escritórios, Showroom e Refeitório  |  office building, showrrom and canteen. Cliente | Client: Pecol S.A . Localização | location: Águeda . Arquitectura | architect: Paulo Seco . Colaboradores | colaboration: José Barbosa, Pedro Pedreira, Vitor Moutinho, Lissette Gonçalves. Projecto | project: 2005 . Construção | construction: 2009 . Imagem | image: © Fernando Gabriel

prémio mobilidade ’10

  • January 31, 2011 7:19 pm

Prémio Mobilidade ’10 – concurso |  competition .  Arquitectura | architect: Paulo Seco | Filipe Lourenço . Projecto | project: 2010 . Imagem | image: © Impare Arquitectura

cooperativa de paredes

  • December 17, 2010 5:16 pm

Cooperativa de Paredes – concurso | Co-operative society – competition . Localização | location: Paredes. Arquitectura | architect: Paulo Seco . Projecto | project: 2010 . Imagem | image: © Impare Arquitectura

centro de artes graça morais

  • October 2, 2010 8:14 am

Centro de Artes Graça Morais – concurso| Arts Center Grace Morais – competition  .  Localização | location: Vila Flor  .  Arquitectura | architect: Paulo Seco  .  Colaboradores | colaboration:  Lissette Gonçalves  .  Projecto | project: 2009  .  Imagem | image: © Impare Arquitectura

metro do porto

  • October 1, 2010 8:06 am

Suporte de sinalética | signage support . Cliente | Client: Metro doPorto S.A. . Co-autoria | co-author: SinoDesign . Projectos de especialidades | engineering: Tiago Domingues [Estruturas | structural engineer]; Fernando Ferreira [Proj. Electrotécnico | electrical engineer] . Projecto | project: 2003 . Construção | construction: 2004 . Imagem | image: © Impare Arquitectura

Imacentro

  • September 30, 2010 1:09 am

Clínica | Medical clinic  .  Cliente | Client: Imacentro – clínica de imagiologia médica  .  Localização | location: Coimbra  .  Construtor | general contractor:  Reis Pinto – Construções Civis Obras Públicas Lda  .  Projecto | project: 2008 .  Construção | construction: 2009  .  Imagem | image: © Impare Arquitectura

rodi

  • September 28, 2010 8:46 am

Auditório | auditorium . Cliente | Client: Rodi S. A. . Localização | location: Aveiro . Projecto | project: 2000 . Construção | construction: 2001 . Imagem | image: © Impare Arquitectura

aguesport

  • September 26, 2010 11:56 pm

showroom . Cliente | Client: Aguesport  .  Localização | location: Águeda  .  Colaboradores | colaboration: Lissette Gonçalves  . Construtor | general contractor: Brandão & Pereira. Construtores Civis, Lda  .  Projecto | project: 2008  .  Construção | construction: 2008  .  Imagem | image: © Impare Arquitectura

atz

  • September 25, 2010 11:40 am

Edifício de armazém e escritórios | warehouse and office building . Localização | location: Águeda . Cliente |Client: ATZ – Automatizadora  S.A  .  Arquitectura | architect: Paulo Seco . Colaboradores | colaboration: José Barbosa, Lissette Gonçalves.  . Projecto | project: 2007-2010 . Imagem | image: © Impare Arquitectura

viriato & viriato

  • September 24, 2010 11:39 pm

scritórios | Office  .   Cliente | Client: Viriato & Viriato  .  Localização | location:  Águeda  .  Projecto | project: 2008  .  Construção | construction: 2008  .  Imagem | image: © Paulo Carvalho [V&V]

laboratorium

  • September 13, 2010 7:17 pm

Laboratorium – Visionarium . Cliente | Client: AEP.  Localização | location: EuroParque Sta Maria da Feira . Projecto | project: 1996 . Construção | construction: 1997 . Imagem | image: © Impare Arquitectura

Project for upgrading an existing space in Visionarium, to carry out experimental activities in the areas of Cell and Molecular Biology, Genetics, Microbiology, Biochemistry and Chemistry, which included the design of the surrounding elements of space and furniture design.

Projecto de adaptação de um espaço existente no Visionarium, para a realização de actividades experimentais, nas áreas da Biologia Celular e Molecular, Genética, Microbiologia, Bioquímica e Química, que consistiu no desenho dos elementos envolventes do espaço e no desenho do mobiliário.
matchup the Ultimate Edition you without knowing who you’re not winning edge in Solo Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & p4gaming.com Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic Queue & Dynamic

porto 2001

  • September 10, 2010 10:41 am

Exposição “Pontes de Partida” – Porto 2001 Capital Europeia da Cultura | Exhibition “starting bridges” – Porto  2001 S.A. European Capital of Culture .  Localização | location: Porto . Comissários | curators: José Madureira Pinto e Maria Benedita Portugal . Projecto | project: 2000 . Construção | construction: 2000 . Imagem | image: © Impare Arquitectura