QUINTA DE BAIXO – ÁGUAS DO PORTO, E.M
Propõe-se a manutenção da volumetria da edificação existente e a autonomia formal de cada um dos corpos definidos pelos telhados de duas águas. Estes corpos serão articulados por um novo volume de acessos verticais, de desenho compacto e plasticamente distinto.
Para garantir a entrada de luz natural no sótão — onde se localizarão áreas de trabalho —, prevê-se a abertura de três novas mansardas na cobertura.
O acesso principal ao edifício será feito a partir de uma das duas entradas do logradouro: o portão à cota mais elevada e a porta adjacente ao edifício, à cota intermédia. A partir destas entradas, acede-se a uma plataforma ajardinada e, desta, à entrada localizada na fachada Sudeste, através de uma galeria em balanço sobre a plataforma da cave. Esta galeria permitirá também o sombreamento da esplanada e dos vãos da sala polivalente e da cafetaria.
As circulações verticais no interior do edifício serão asseguradas por um núcleo central composto por caixa de escadas e elevador, racionalizando os acessos e assegurando a acessibilidade a todos os espaços.
Todos os espaços de trabalho são amplos e uniformemente iluminados com luz natural, resultando da adaptação às novas funções, em articulação com os valores patrimoniais existentes e as exigências atuais de conforto.
A proposta mantém a volumetria e a implantação do edifício, preservando assim as relações visuais privilegiadas sobre o rio Douro, que poderão ser valorizadas com a requalificação do jardim e da mata da Quinta de Baixo.
- Arquitetura: Paulo Seco
- Colaboração: Filipe Lourenço
- Localização: Porto
- Projeto: 2014
- Construção:
- Imagem: Impare Arquitectura














