concurso |competition | Reabilitação da Quinta de Baixo – Águas do Porto E M | Rehabilitation of Quinta de Baixo – Águas do Porto E M

Arquitectura | architect: Paulo Seco | Colaboradores | colaboration: Filipe Lourenço | Projectos de especialidades | engineering: Tiago Ilharco  [Estruturas | structural engineer]; António Lessa [projeto de  hidráulica | hydraulic project ]; Ana Catarina Antunes  [paisagismo |landscaping]; Filipe Trindade [instalações mecânicas | mechanical equipment]; Bruno Silva [Instalações Eletricas | electrical engineer];  Sónia Gomes [acústica | acoustic ] ; Imagem |image: © Impare Arquitectura ; 2014

 

 

É proposta a manutenção da volumetria da edificação existente e a autonomia formal de cada um dos corpos definidos pelos telhados de duas águas; esses corpos serão ligados por um novo volume, de acessos verticais, de desenho compacto e plasticamente independente. Para a entrada de luz natural no sótão, que acolherá áreas de trabalho, é também proposta a abertura de três novas mansardas na cobertura.

O acesso principal ao edifício é feito a partir de uma das duas entradas do logradouro (portão à cota mais elevada e porta adjacente ao edifício, à cota intermédia) das quais se acede à plataforma ajardinada e daí, através de uma galeria balançada sobre a plataforma da Cave, à entrada na fachada Sudeste; esta galeria proporcionará também sombreamento para a esplanada e para os vãos da sala multiusos e da cafetaria.

As circulações verticais dentro do edifício, serão feitas através de um núcleo central composto por uma caixa de escadas e um elevador, racionalizando os acessos e respondendo às exigências de mobilidade, possibilitando o acesso a todos os espaços, a pessoas com mobilidade reduzida.

Todos os espaços de trabalho são amplos, uniformemente iluminados com luz natural e foram gerados pela adaptação das novas funções, conciliando os valores patrimoniais com as atuais exigências de conforto.

Genericamente, a solução apresentada não altera a volumetria nem a implantação do edifício existente, pelo que se considera que as relações com o espaço envolvente se mantêm, havendo no entanto, a necessidade de qualificar os espaços existentes.

Manter-se-ão assim as relações visuais privilegiadas, sobranceiras ao rio Douro, naturalmente qualificadas com a revitalização do jardim e da mata da Quinta de Baixo.